“A importância dos clássicos da literatura na formação de leitores”
Atualizado: 28 de abr. de 2022
Fernando Azevedo | Universidade do Minho – Portugal
Ana Rita Faria Soares | Universidade do Minho – Portugal
Fernando José Fraga de Azevedo. Concluiu a Agregação - em 2012. É
Professor Associado na Universidade do Minho. Publicou 71 artigos em
revistas especializadas e 23 trabalhos em atas de eventos, possui 90
capítulos de livros e 15 livros publicados. Orientou 17 teses de
doutoramento e coorientou 4, orientou 30 dissertações de mestrado e
coorientou 4 nas áreas de Ciências da Educação, Línguas e Literaturas,
Matemática e Artes. Atua na área de Humanidades com ênfase em Línguas
e Literaturas. No seu curriculum Ciência Vitae os termos mais frequentes na
contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são:
literatura infantil, competência literária, valores, leitura, texto literário,
ensino-aprendizagem, educação, comunidades leitoras, didática e escola.
Ana Rita Costa Faria Soares. Natural de Viana do Castelo. Doutoranda no
Curso de Literacias e Ensino do Português, pela Universidade do Minho.
Concluiu o Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, na
Escola Superior de Educação de Viana do Castelo. Licenciou-se em Educação
Básica, na Escola Superior de Coimbra. É Professora na Escola Portuguesa
do Mindelo (EPM). Lecionou no Instituto Universitário de Educação (atual
FAED – UNICV) e na Universidade Jean-Piaget nos cursos de formação de
professores. Orientou Estágios e Monografias na Universidade Jean-Piaget.
Tem participado em algumas formações ligadas à Educação Literária e
ferramentas didáticas. Apresentou uma comunicação no IV Colóquio Cabo-
Verdiano de Educação, que teve lugar na ilha de Santiago, e participou nas
II Jornadas da Língua Portuguesa, que decorreram na cidade do Mindelo,
em São Vicente.
O presente artigo pretende refletir sobre as estratégias de mediação leitora
de textos literários.
Os clássicos da literatura assumem um papel de grande relevo, sobretudo
nos pequenos leitores, conferindo uma maior liberdade e um contacto mais
próximo entre o leitor e o livro.
De acordo com Durán (1996) cit. Azevedo (2013:89), “a leitura não é uma
obrigação, mas um prazer. E, enquanto prazer, faz todo o sentido querer ler
aquelas obras imortais que nos influenciam, nos enriquecem, nos oferecem
aventura e nos ajudam a definirmo-nos como nós mesmos”.